10/12/2025Pequenos hábitos, uma grande permissão

Criando espaços para uma vida mais leve e conectada

 

Somos moldados não por grandes atos isolados, mas pelas pequenas coisas que fazemos todos os dias. Nossos hábitos diários são os verdadeiros construtores de quem nos tornamos. Todos os dias, nas pequenas coisas, vamos transformando a pessoa que somos na pessoa que seremos.

 

A chave, no entanto, não está apenas na repetição, mas na presença e na consciência dessas pequenas atitudes. Já parou para se perguntar:

  • Quais são os hábitos executo diariamente?
  • Em que momentos consigo percebê-los?
  • Quais deles precisam ser abandonados?
  • Tenho clareza do que me prejudica ou me afasta dos meus objetivos?
  • E, talvez a pergunta mais importante: quais pequenos hábitos eu preciso me permitir desenvolver?

 

Sim, alma corajosa, existem ações que nutrem nossa alma e impulsionam nosso crescimento, mas que, por algum motivo, não nos damos a liberdade de incorporar em nossa rotina. Permita-se, pouco a pouco, trazer essas transformações para sua vida e para seu ambiente.

 

Um “insight” sobre auto permissão

Esses dias, enquanto regava minhas plantas, tive um insight profundo sobre essa tal permissão. Eu, que adoro plantas, logo que montei meu escritório, trouxe algumas para decorar o espaço. Mas não demorou muito para eu me deparar com uma outra realidade:

Chegava ao escritório com mil coisas a fazer, buscando otimizar cada segundo, pois meu tempo era limitado ao período em que meus filhos estavam na escola. Essa agitação interna, essa pressão para "resolver tudo", me levava a focar no computador, nos e-mails, nas tarefas, e as plantinhas... ah, as plantinhas ficavam para depois. "Não dá tempo de regar agora! Amanhã eu...”

Infelizmente, perdi algumas delas.

 

Essa experiência me trouxe uma reflexão profunda:


“Por que eu estava negligenciando algo que “euzinha” escolhi ter?

Algo que eu gosto, que deixa meu ambiente mais agradável e que claro: exige atenção, cuidado e o tão precioso tempo!

(aqui já dá pra abrir mais uma janela de conversa, mas vou me conter!)


 

Porque que tem uma parte em mim tão agitada que não me permite “parar”?

Me proíbe, diz que “não dá, agora não dá! Agora você tem que aproveitar o tempo, agora você não pode, agora você tem que fazer... e entregar isso...”


 

Porque, porque eu não me permito... ?

 

Abrindo espaço

A partir dessa consciência, comecei a me permitir pausar, comecei a dedicar tempo ao que nutre a minha alma.

 

Pouco a pouco, abri espaço para regar, para trocar a terra, replantar...

(Parece um absurdo, né? Mas tive que me permitir pausar para isso!)

 

Hoje, minha varanda do escritório está florida, minhas plantas viçosas e bonitas. E a alegria que sinto ao vê-las, reflete uma permissão que se expandiu em mim.

 

Precisamos nos dar essa licença! Desenvolver essa auto permissão para fazer aquilo que nos nutre e contribui para o nosso crescimento interno.

Não importa o que seja. Pode ser:

  • Um momento para ler: Aquele livro que você quer começar (ou terminar).
  • Uma pausa para um chá: Sem pressa, apenas apreciando o momento.
  • Um breve alongamento ou uma massagem: Para aliviar as tensões do corpo e perceber que sim, você tem um corpo.
  • Cinco minutos de meditação: Lembro-me do desafio de inserir a meditação na rotina. Como assim parar por 5, 10 minutos com tanta coisa a fazer? Mas descobri que esses pequenos intervalos acalmam a mente e tornam a hora seguinte muito mais produtiva, organizada e focada. Mas isso é tema para outro episódio!

 

Esses pequenos atos não são grandiosos, mas iniciam uma liberdade interna que transforma. Uma gentileza consigo mesma. Não é uma gentileza que vem de fora, mas uma que nasce de dentro, cultivada pela auto permissão.

 

Neste meu exemplo, as plantas modificaram o meu ambiente de trabalho, mas existem inúmeros outros pequenos hábitos que a gente precisa identificar, reconhecer e se permitir para que eles possam contribuir para que sejamos seres melhores.


Sendo seres melhores, afetaremos nosso ambiente e nossas relações.

 

 

As grandes mudanças começam com nossas pequenas escolhas!


Cultive a gentileza. Comece sendo gentil com você mesma. 

O que você gostaria de fazer por você? Abra um pequeno espaço para isso e permita-se!

 


O convite para a leveza

Eu espero que você (e eu também), possa(mos) abrir mais espaços na vida.

Mudar pequenos hábitos que não nos servem mais, criar outros que tragam leveza, conexão e coragem que para desafiar esse nosso ego tão cheio de razões e resistências.

 

Se sentir a vontade, me diz: qual pequeno hábito você vai se permitir cultivar esta semana?

 

Descubra o que te move, alma corajosa e sim, escolha nutrir seu mundo interno para florir também no mundo externo.

 

Um grande beijo e até a próxima!

Fabi Cauneto

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